Piedade foi conhecida como capital da cebola, chegando a ser a maior produtora do Brasil. Hoje, sua agricultura é diversificada destacando-se entre elas a alcachofra, morango e caqui. Também é conhecida pelas suas "cerejeiras do Japão", as quais enfeitam a cidade durante os meses de junho e julho, quando acontece sua florada. Na mesma época, a comunidade Japonesa da cidade comemora a festa da cerejeira.
No mês de Maio é realizada a Festa do Kaki Fuyu (variedade muito plantada na região), festividade que reúne várias atrações relativas a colheita do fruto juntamente com o aniversario da cidade.
O município encontra-se entre planaltos, no flanco interior da Serra do Mar, em área de preservação ecológica. A altitude varia de 750 a 1227m. Nas partes de vegetação primitiva, é coberto pela mata Atlântica.
Diversos rios, córregos e ribeirões pertencentes às bacias dos rios Tietê, Paranapanema e rio Ribeira de Iguape banham Piedade.
Possui uma área de 746,868 km².[1]
A estrada que liga o centro de Piedade a Tapiraí, possui altitude média acima dos 1.000 (mil metros). O bairro Vila Elvio, junto à Reserva do Jurupará, possui, em sua capela, a altitude de 1.000 metros, com morros relativamente mais altos nas cercanias.
A população descende de pioneiros e nativos, não tendo recebido significativa mão de obra escrava. A imigração estrangeira ocorreu no final do século XIX ao início do século XX, com a chegada de japoneses, italianos e espanhóis advindos de outras regiões do estado e que auxiliaram o progresso da cidade. Devida ao clima muito frio e úmido, e também por sua reservas, a cidade recebeu inúmeros imigrantes alemães em busca do ar puro e do clima "europeu" da região. A presença principalmente de alemães, suíços e austríacos, mas também de holandeses, belgas, dinamarqueses, suecos e noruegueses não é organizada, não apresentando assim formação de colônias relevantes. Porém, no caso dos alemães, houve um bairro formado em Piedade com maioria dos habitantes de origem alemã, a Colônia da Roseira. Os alemães tiveram iniciativas importantes, como formação de escola alemã e sua presença na sociedade piedadense pode ser constatada pela existência de inúmeros sobrenomes alemães na região, representados por famílias como: Gunther, Hess, Schumacher, Friedrich, Werner, König, Müller entre outros.[9]
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